A palavra "cota" e a sua homófona "quota" oferecem muitas dúvidas e apresentam muitos sentidos diferentes. Assim, além de "cota" poder designar, entre outros, uma peça de armadura, uma pessoa mais velha, uma parcela com que cada pessoa contribui para um fim específico, também se aplica ao domínio das apostas desportivas. É um fã de desporto, independentemente da modalidade, e pergunta-se qual é a diferença entre dizer "à cota" ou "à quota" ao fazer apostas? Descubra a resposta ao continuar a ler este artigo!
Significado de Apostas Desportivas à Cota
Uma consulta ao DRE ou ao SRIJ permite-nos clarificar o que são apostas desportivas à cota. Tratam-se de apostas em que os jogadores preveem os acontecimentos, ocorridos durante eventos desportivos, que são incertos. O prémio é determinado tendo em conta a cota definida e o montante apostado pelo jogador. Em inglês, este termo designa-se por "odd".
Independentemente do termo que escolher usar, é fundamental entender como as cotações funcionam e é importante lembrar que as mesmas são determinadas pelas casas de apostas com base numa série de fatores, como estatísticas, desempenho anterior e outros eventos que possam afetar o resultado final.
Exemplificando, num jogo de futebol, estabelece-se o valor da cota, consoante a probabilidade ou não de uma equipa ganhar relativamente a outra, ou da probabilidade de se obter determinado resultado. Se uma equipa de futebol tem uma cota de 1.50 para vencer um jogo, significa que por cada 1€ apostado, o jogador irá receber 1,50€. Resumindo, as cotas indicam as probabilidades de um evento ocorrer.
Quanto à grafia, escreve-se "cota" ou "quota" neste contexto. Tal como referimos noutro artigo, há quem considere estas palavras sinónimas, no entanto a preferência vai para a grafia "cota", que é a que consta do Diário da República, por exemplo.
Deixo aqui um novo desafio para testarem os vossos conhecimentos em língua portuguesa. Desta vez, um jogo inspirado no "Quem quer ser milionário". Será que são capazes de ganhar os 50 mil pontos? Basta clicar na imagem. Boa sorte!
Estará este título de rodapé de um canal de televisão correto?
Não! Claramente há aqui uma confusão entre dois verbos: ouvir e haver. A não ser que o título se referisse a alguém que não quis ouvir os detidos, a forma verbal que deveria constar era "houve", no sentido em que não existiram pessoas detidas.
Convém não confundir:
- ouve = verbo ouvir. Ex. Ele ouve muito bem.
- houve = verbo haver. Ex. Não houve vencedores no concurso.
Deixo-vos um novo desafio: um jogo de fuga (em inglês, escape room). O objetivo é sair de um lugar misterioso. Para isso, têm de conseguir dar resposta a vários desafios e no final inserir uma palavra-chave.
Chamo a atenção para uma limitação no jogo, mesmo na parte final, que não consigo contornar. Como uso uma versão grátis de um programa chamado Genially e o jogo foi adaptado de um modelo já existente, não consigo alterar para português a mensagem final. Assim, deixo aqui a imagem que encontrarão se forem bem-sucedidos e a respetiva tradução.
A resposta correta é a b). Ao contrário do que se ouve por aí, o plural de pai natal é pais natais, porque neste caso "natal" é um adjetivo e como tal concorda com o nome "pai".
Há quem argumente que Natal só há um, ou que Pai Natal só há um, no entanto, relembre-se que quando recorremos ao plural é porque nos estamos a referir a várias pessoas que vestem um fato para representar o "Pai Natal", nome da figura criada a partir da história do São Nicolau. Além disso, se dúvidas houvesse quanto à utilização da palavra "natal" como adjetivo, recordemos a expressão "cidade natal" cujo plural é "cidades natais".
Durante as minhas deslocações de automóvel, ouço frequentemente um anúncio a uma clínica de emagrecimento, onde algumas das pessoas falam satisfeitas da sua "perca de peso". Ora a imagem que me surge quando ouço isso é esta:
Na verdade, os dicionários registam como sinónimas as formas "perda" e "perca", no entanto, é a primeira forma a mais correta. "Perca" é uma forma verbal do verbo perder, correspondendo à 1.ª e 3.ª pessoas do singular do presente do conjuntivo (ex. que eu perca/ que ela perca), mas pode também ser usada com valor imperativo (ex. Perca 8 quilos num mês!), podendo também surgir como nome, sendo uma variante popular de "perda" e, noutro sentido, corresponde a um peixe.
Já "perda" é um nome sinónimo, entre outros vocábulos, de "dano", "prejuizo", "sumiço".
Assim, embora se possa falar de "perca de peso", para a ação de diminuir o peso corporal, a norma mais culta é "perda de peso".
Os livros são apenas uma parte do que os mais novos precisam para começar as aulas.
Entre 14 e 17 de setembro, dá-se o início de mais um ano letivo. Chegou o momento de comprar livros, materiais escolares, lancheiras e tudo o que for preciso, dependendo da idade do estudante e do ano em que se encontra inscrito.
Para que não tenha de passar muito tempo a pensar no que comprar, deixamos-lhe uma lista com os pontos mais importantes.
O que precisa de comprar para o regresso às aulas?
1. Utensílios de cozinha
O seu filho costuma almoçar em casa ou na escola? Se comer na escola, vai à cantina ou leva almoço de casa? E quanto ao pequeno-almoço, tem utensílios suficientes para os mais novos comerem de manhã ou precisa de comprar novos?
Nesta altura do ano, não são apenas os materiais escolares que estão em promoção, mas também os utensílios de cozinha, como as canecas, as taças e as lancheiras. O melhor será comprar estes produtos em lojas onde tenha uma grande variedade de opções, em preços e materiais, como o Continente Kasa ou o IKEA. No catálogo Ikea destacam-se as canecas sustentáveis que custam 8€ por 4 unidades, um preço competitivo e que também o vai tornar mais amigo do ambiente. Já no folheto do Continente KASA tem canecas um pouco mais coloridas a 2€ por unidade e taças de cereais a 2,5€.
O melhor será tirar um momento para refletir acerca do que realmente precisa nesta área e juntar à lista.
2. Materiais escolares
Existem materiais escolares básicos e que são necessários todos os anos, mas outros vão depender das necessidades de cada professor, como é o caso das aulas de artes. Nestes casos, o melhor é esperar que os mais novos comecem as aulas e tragam a lista com o material necessário.
De resto, alguns dos materiais escolares mais comuns são:
Lápis
Canetas
Borracha
Estojo e mochila
Agenda escolar
Cadernos
Dicionário
Dependendo do ano em que se encontram e do curso que estão a tirar, também pode ser necessário comprar uma calculadora, computador, material de desenho, entre outros. Pode encontrar várias listas completas de materiais escolares de acordo com o ano de escolaridade aqui.
3. Roupa
Por vezes as roupas estão demasiado gastas ou os mais novos cresceram e a roupa deixou de lhes servir, portanto comprar roupa também pode ser necessário.
O melhor será aproveitar os saldos e comprar roupa para o ano letivo. Se encontrar roupa fresca em saldos, aproveite para comprar também, pois já estará preparado para o tempo quente.
Além disso, não se esqueça de comprar roupa para educação física, caso a escola não tenha um equipamento próprio. Lembrando que as escolas costumam ter algumas regras quanto aos equipamentos possíveis de usar.
4. Espaço de trabalho
Se o seu filho ainda não tem um espaço de trabalho, aproveite as promoções para comprar uma secretária e uma cadeira. Sempre que possível, opte por mesas com prateleiras, para que os mais novos possam arrumar todos os livros e cadernos.
A secretária será uma forma de o mais novo ter um local para se sentar e fazer os trabalhos de casa/estudar, mas também onde terá todo o material escolar, para que nada se perca.
Como poupar alguns euros neste regresso às aulas?
Sabemos que o mês de setembro é sempre complicado financeiramente para os portugueses que têm filhos. Afinal, só em material escolar e roupa é possível gastar centenas de euros, apenas para um filho.
Como tal, aqui vão algumas ideias para o ajudar a poupar alguns euros neste regresso às aulas:
Antes de ir às compras, faça uma lista de tudo o que precisa comprar. Dessa forma, não irá perder o foco;
Não junte produtos à lista sem antes ver o que pode ser aproveitado de anos anteriores. Alguns materiais de desenho, por exemplo, podem durar até ao ano seguinte. O mesmo acontece com lancheiras, mochilas, estojos, entre outros. Se tiver outras crianças na família, veja o que pode reaproveitar;
Compare preços em diferentes lojas e aproveite as promoções. Um euro aqui e outro acolá pode resultar numa poupança de dezenas de euros;
Sabia que já pode obter os manuais escolares gratuitamente? Saiba mais neste conteúdo;
Sempre que possível, escolha materiais de marcas mais baratas. A marca branca pode ajudá-lo a poupar imenso com o regresso às aulas.
Esperamos que esta lista o tenha ajudado. Só nos resta desejar aos mais novos um bom regresso às aulas.
O termo "evacuar" faz-me sempre lembrar a época em que fui operada para remoção do apêndice e a preocupação nos dias posteriores à operação era se eu já tinha "evacuado". De facto, "evacuar" significa "esvaziar" e também "defecar", por isso, não devemos usar este verbo com pessoas, pois não são as pessoas que são esvaziadas, mas sim os lugares. Assim, nesta, como noutras notícias, deve-se optar por usar outros termos como "retirar". Aliás, o mesmo se aplica à palavra usada no título - evacuação - devendo optar-se por "retirada de civis".